Vieira correspondeu-se com o Conde da Vidigueira, sim, da Vidigueira, pelo menos no séc. XVII era assim que o Padre António Vieira tratava o Marquês de Nisa e a Condessa da Vidigueira nas cartas. Marquês de Nisa ou Conde da Vidigueira, um descendente do Conde de Vidigueira, sim, de Vidigueira, à moda de Saramago, e que veio a lume no exame nacional do 9º ano.
É mais um dos achados, não o Achado, da Caverna, que esse aprecio particularmente, mas um dos achados de Saramago e que, de repente, como passe de mágica do Acordo, entram na norma. Espero, sinceramente, que não sejam penalizados os alunos que teimem em identificar a personagem como o Conde da Vidigueira, esquecendo-se, em bom saramaguês, do conde de Vidigueira.
E já agora, a talho de foice, o texto até pode ser que fique bem no contexto geral da prova, mas para mim é duma pobreza franciscana que dá dó, não resisto à tentação de o dizer.
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