Regressar com mais força e entusiasmo pela aproximação do grande dia em que, finalmente, saberemos quem é o feliz contemplado com os 100000. Pena que este ano já nem tão pouco saibamos se são muitos, se poucos. Serão brasileiros, turcos, chineses, algum algarvio ou alentejano. Com alguma sorte, será desta vez que ganha o Miguel Sousa Tavares ou a Clara Pinto Correia, ou outro grande nome da radio, da TV e da cassete pirata. Nem sei como têm deixado passar estes anos todos a taluda sem lhe deitarem a unha.
Eles andam aí, 100000 aéreos, que aéreos foram todos aqueles que até à data viram o prémio a escapar-se por um canudo. Permita-se que peça agora a S. Judas, não ao Iscariotes, mas ao Tadeu, ou então ao S. Cipriano dos bruxos e outras coisinhas do oculto que ilumine o júri tão rigoroso, a modos que liberte os tais 100000 que, em tempo de crise, muito jeitinho darão a um pobre ou até mesmo à Inês Pedrosa ou ao José Rodrigues dos Santos, coisa e tal, a ver se o patrão, desta vez, consegue que o crio tenha alguma visibilidade.
Assim seja.
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