Esta é a violência do Cristianismo que nos faz diferentes de todos os outros. Perante a morte, só temos esta resposta. Mesmo que esses outros a tivessem recusado sempre.
De José Saramago disse tudo o que tinha a dizer. Vive a sua obra. Da minha parte agradeço-lhe O Memorial do Convento, O Ensaio sobre a Cegueira, Todos os Nomes e a Caverna. Poderiam ser outros, mas os gostos não se discutem. Olha, Saramago, um dia que adoptar um cão vadio também lhe vou chamar Achado. Afinal a vida é toda ela um achado, tudo depende da forma como a achamos.
Desejo que se enterrem todos os machados de guerra, que a obra do artista seja estudada pelos críticos de forma objectiva, com o rigor dos estudos linguísticos e literários. O futuro dirá que lugar deve ocupar entre o nosso panteão.
Secundando o post, Deus lhe dê o eterno descanso.
ResponderEliminarLinguístico-literariamente espero maior apego à tradicional forma «bíblica» de pontuação e maior respeito por motivos que nada pedem à respectiva elevação.
E não terá sido também Saramago um achado?
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