No dia em que se conhecem, Maria Aparecida e Betinho, duas crianças de rua em Salvador, Bahia, tornam-se inseparáveis. Vítimas de abusos por parte dos pais, juntam-se às crianças que fazem do Cine Roma a sua casa e da amizade que os une um antídoto para combater a dura realidade de quem vive a fugir em permanência de um mundo ameaçador.
A Rainha do Cine Roma é um retrato da vida real no submundo, é uma história singular sobre duas crianças que nunca desistiram de sonhar que podiam ser amadas.
«Quem tiver peito fraco, é melhor não tocar neste livro. Porque ele é duro, cru, verdadeiro. No entanto, no fim, fica um fiozinho de açúcar, emoldurando uma réstia de esperança.»
Pepetela, escritor e membro do júri do Prémio Leya
«Surpreendente e intenso, terno e violento, A Rainha do Cine Roma é mais do que um romance para leitores exigentes: é um verdadeiro hino à vida.»
José Manuel Saraiva, escritor
Este romance lá passou, mais ou menos despercebido. E foi pena, era um bom romance.
ResponderEliminarMas vejam-se as palavras dum dos membros do júri.
Estes concorrentes do Prémio Leya tão depressa passam de bestiais a bestas.
Às vezes apetece perguntar se esta gente não tem pai ou mãe. Se tivessem, poderiam aproveitar para brincar.