Há livros que marcam, e um deles, para mim, foi a "Senhora", duma outra senhora, a Catherine Clément. Há muitas formas de olhar o romance histórico, um género que pode tornar-se tanto mais valioso quanto estiver entre fronteira da História e da ficção. Catherine dá-lhe essa tonalidade. Por isso, sem deixar de ser romancista, ela é também uma contadora da História.
A Corda de Judas Iscariotes teve, por isso, o atrevimento de dar continuidade a um Romance inacabado com a morte de José e de Gracia Nasi, trazendo a influência destas duas figuras do judaísmo marrano para a actualidade.
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