Volto segunda vez ao tema, associando-me à família e pedindo a divulgação deste caso, desejando que seja o ponto de partida para uma discussão séria do caso sefardita em Portugal.
O pedido formal para a reabilitação póstuma do militar no Exército Português deu entrada na Assembleia da República no final de Outubro, mas há vários anos que a família do Capitão luta nesse sentido.
Os descendentes de Barros Basto podem até ser indemnizados pelo Estado, num caso que conta com o total apoio de Marinho Pinto, Bastonário da Ordem dos Advogados.
Os descendentes de Barros Basto podem até ser indemnizados pelo Estado, num caso que conta com o total apoio de Marinho Pinto, Bastonário da Ordem dos Advogados.
O militar, popularizado como o 'Dreyfus Português', foi afastado das suas funções depois de 20 anos de serviço, por praticar actos próprios do judaísmo. Na altura, o capitão foi levado a julgamento perante o Conselho Superior de Disciplina do Exército, tendo ficado provado que o oficial cumpria vários preceitos judeus.
Barros Basto realizava operações de circuncisão a vários alunos do Instituto Teológico Israelita do Porto e saudava-os com um beijo no rosto, tal como os judeus sefarditas de Marrocos, onde se converteu à religião.Reunidas todas as provas, o Conselho declarou que Barros Basto não tinha "capacidade moral para o exercício das suas funções", suspendendo o capitão do serviço.
Mais de 70 anos depois, a família do Capitão quer que seja feita justiça.
Barros Basto realizava operações de circuncisão a vários alunos do Instituto Teológico Israelita do Porto e saudava-os com um beijo no rosto, tal como os judeus sefarditas de Marrocos, onde se converteu à religião.Reunidas todas as provas, o Conselho declarou que Barros Basto não tinha "capacidade moral para o exercício das suas funções", suspendendo o capitão do serviço.
Mais de 70 anos depois, a família do Capitão quer que seja feita justiça.
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