Este Blogue não tem como finalidade apresentar um trabalho científico sobre o Judaísmo, a cabala ou o Quinto Império. Destina-se unicamente a servir de suporte ao entendimento generalizado das principais figuras deste romance e aos locais onde o mesmo se desenvolve.



sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

O Marimbar e o Soldado Milhões

Gostei, gostei mesmo do marimbar. A palavra foi realmente escolhida a dedo e é um excelente exemplo do marimbanço a que se presta a nossa Língua.
O que dá mesmo é a gente começar a marimbar-se. Eu, por exemplo, já comecei há muito a marimbar-me para isto tudo. Também não adiantava nada preocupar-me, ou de moca de Fafe em riste ou a marimbar. Como não fui à tropa e não sou violento, sigo alegremente o conselho do jovem, estou a marimbar-me.
Permita então, caro deputado, que me marimbe para o que diz e que me marimbe igualmente para espécie a que pertence até à quinta geração, assim nunca mais me pega o mal.
Permita ainda que lhe diga, bem haja, mas seria melhor que fosse tocar marimba, sempre marimbava doutra forma, batia com os dois pausinhos e com as bolinhas e fazia música, sempre seria mais útil. Que isto de lançar bombas atómicas na Alemanha é coisa que nem lembra ao diabo. A gente por cá só sabe mesmo é mandar foguetório, e mesmo esse já nem estoura como o dantes. Sabe, caro senhor, chamam-lhe fogo de jardim, que vem da China, e até uma jeijoada mais chispada ou um arroz de sarrabulho mais apurado leva de vantagem toda a pólvora seca que, supostamente, faria tremer as gâmbias dos banqueiros alemães.
Siga o meu conselho, quando se trata de marimbar e de estourar, ainda não há como a moda antiga, que vem dos tempos do soldado Milhões, que era meu conterrâneo e correu com eles todos, não precisamos de bombas atómicas para nada, só precisamos mesmo é de tropa macaca, de preferência com a barriga cheia de rancho.

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