Este Blogue não tem como finalidade apresentar um trabalho científico sobre o Judaísmo, a cabala ou o Quinto Império. Destina-se unicamente a servir de suporte ao entendimento generalizado das principais figuras deste romance e aos locais onde o mesmo se desenvolve.



domingo, 25 de setembro de 2011

Santa Beatriz da Silva

      Numa terra de gente à beira dum ataque de nervos, diria mais, com as mãos na cabeça sem dar conta de que as calças vão caindo pelas pernas abaixo, talvez não seja má ideia falar um pouco de Santa Beatriz da Silva.
       Que me perdoem os outros santos todos, nomeadamente Santo António, que muito trabalho também há de ter por terras italianas, pergunto-me e que tal, aproveitando a efeméride, que tal pedirmos alguma coisinha a esta santa que está agora a celebrar a bonita idade de 500 anos. Por experiência própria, de milgare ocorrido com um grande amigo e presenciado pela minha pessoa, posso testemunhar que em matéria de objetos perdidos, no caso concreto, objetos roubados, não há melhor padroeira do que esta, mesmo sabendo que a carteira, no caso, rapidamente apareceu sem dinheiro, mas escorreitinha naquilo que se refere a documentos e cartões de crédito.
      Ora eu, que ainda acredito nos sinais, lanço daqui o meu apelo à oração à Santa Betariz da Silva, fundadora da Ordem da Imaculada Conceição, para quem não se recorda, padroeira da nossa terra desde dos tempos de D. João IV. Sendo assim, provado que está ser esta freira particularmente atenta à devolução das nossas identidades e dos nossos créditos; e permita-me S. Beatriz, algo permissiva para com os ladrões, já não me restam muitas dúvidas de que é o orago indicado para nos ajudar a ultrapassar este mau bocado.
      Merece-me santa Beatriz uma grande admiração pela descoberta que recentemente fiz da sua biografia. E num blog onde há sempre lugar a um espaço de ironia e mesmo rebeldia, coloco a imagem que acho muito bonita da praça de Toledo dedicada a Santa Beatriz e à Ordem Religiosa das Concepcionistas. Também neste caso se vê a como somos tantas vezes pequeninos perante a grandeza dos nossos compatriotas. 

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Prémio Leya 2011

       Depois de férias virtuais, é altura de regressar ao blog. Sim, ele não está encerrado.
      Regressar com mais força e entusiasmo pela aproximação do grande dia em que, finalmente, saberemos quem é o feliz contemplado com os 100000. Pena que este ano já nem tão pouco saibamos se são muitos, se poucos. Serão brasileiros, turcos, chineses, algum algarvio ou alentejano. Com alguma sorte, será desta vez que ganha o Miguel Sousa Tavares ou a Clara Pinto Correia, ou outro grande nome da radio, da TV e da cassete pirata. Nem sei como têm deixado passar estes anos todos a taluda sem lhe deitarem a unha.
      Eles andam aí, 100000 aéreos, que aéreos foram todos aqueles que até à data viram o prémio a escapar-se por um canudo. Permita-se que peça agora a S. Judas, não ao Iscariotes, mas ao Tadeu, ou então ao S. Cipriano dos bruxos e outras coisinhas do oculto que ilumine o júri tão rigoroso, a modos que liberte os tais 100000 que, em tempo de crise, muito jeitinho darão a um pobre ou até mesmo à Inês Pedrosa ou ao José Rodrigues dos Santos, coisa e tal, a ver se o patrão, desta vez, consegue que o crio tenha alguma visibilidade.
Assim seja.