Este Blogue não tem como finalidade apresentar um trabalho científico sobre o Judaísmo, a cabala ou o Quinto Império. Destina-se unicamente a servir de suporte ao entendimento generalizado das principais figuras deste romance e aos locais onde o mesmo se desenvolve.



segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Troique a FNAC por livros

Nunca entendi muito bem a razão pela qual é preciso ir à FNAC comprar um livro. Já sei, não venham com a coisinha do desconto dos livros mais a coisinha do cartão de desconto.
Quem quer desconto nem precisa de sair de casa, tem as livrarias online e quem pretende ainda maiores descontos, tem os livros usados que é a coisinha que se pode comprar usada e da maior confiança, ou seja, o livro.
Nem preciso de me queixar enquanto autor destes espaços de autêntico vampirismo cultural, particularmente em relação aos novos autores, essa é outra história. Se provas houvesse, não existe maior estupidez do que apelar à troca do livro. Ideia supina, que só pode partir dum técnico qualquer de marketing que, de leitura, deve ter unicamente a chinfrice que invade parte significativa das livrarias.
Os livros não se trocam, mesmo em tempo de crise. Compram-se, dão-se, emprestadão-se tantas vezes, mas acima de tudo os livros servem para fazer bilbiotecas. A gente até sabe que entre FNAC, IKEA, AKI e outra siglas do género, a diferença é mínima. Estas casas do efémero valorizam a banalidade em detrimento do sólido e do intemporal. Só assim se entende que se troque um móvel da madeira mais nobre por uma pasta de papel revestida de tinta plástica; só assim se entende que se troque Eça por uma treta qualquer da moda; só assim se entende que estejamos todos sentados, salvo seja, em cima de mil e uma troicas, desculpem, trocas.

domingo, 22 de janeiro de 2012

O vespeiro

      É evidente que se mandou uma biqueirada no vespeiro e agora não há mais nada a fazer senão fugir, de preferência para baixo de água.
     Por isso, Senhor Presidente, fuja enquanto é tempo. O senhor viu e calou o ataque descarado aos professores no tempo do Engº Sócrates, e até gostou, espera o quê?
      O Senhor observou toda a série de assaltos que foram feitos aos portugueses dos mais diferentes grupos sociais, viu, umas vezes disse que sim, noutras mandou alguns reparos, mas deixou passar.
      Senhor Presidente, o senhor deixou prender os ciganos, o senhor deixou prender os judeus, o senhor deixou prender os homossexuais, o senhor deixou os portugueses nas tintas uns para os outros. O senhor já não manda nada, e a razão é simples, cada um está-se marimbando para os direitos que outros continuam a perder a partir do momento que também eles foram roubados.
      Estou-me nas tintas, Senhor Presidente, para o facto da sua reforma não lhe chegar.  As vespas vão atrás de si? Olhe, fuja para o Algarve e meta-se debaixo de água, sempre tem a sorte de ter um mar mais quentinho.

sábado, 14 de janeiro de 2012

Pastel de Nata

      Confesso que já tinha tido a ideia da exportação do pastel de nata, mas é que tinha mesmo. Quanto melhor não é um pastel de nata, de preferência mulatinho, ou mulatinha, conforme o caso, que uma roda michelin coberta de melaço para apanhar moscas lá da terra dos camones.
     Mas também não é preciso ser ministro de economia e ter dado aulas aos americanos, canadianos e redondezas para descobrir que levamos vantagem em todas as frentes. Há lá coisa que se compare a uma posta mirandesa (eu prefiro maronesa), ou arouquesa, comparado com um hambúrger enfiado numa bola, salvo seja, que mais parece uma daquelas coisas de slicone que agora mostram todos os dias no telejornal.
      E a lista nunca mais teria fim se fosse desfilar a série franchising's que poderíamos abrir por esse mundo fora, capaz de bater qualquer Mac, King ou KFC. Só no frango, por exemplo, conheço uma série de marcas todas elas à altura de dar churrasco aos paladares mais exigentes, seja Frango da Guia ou Guia do Frango; Pito da Guia ou Guia do Pito; Senhor Frango ou Frango do Senhor; Fogo no Churrasco ou Churrasco no Fogo, Churrasquinho Quente ou Quente no Churrasquinho, que nisto de marcas é só ter imaginação, o segredo mesmo está no molho. 
     O problema não é esse, e acho que o senhor ainda não deu conta, apesar de muito viajado, nunca vi franchising de Bolas de Berlim, alguém já viu? E depois, pois, os chineses de Macau já vão à frente e têm o negócio montado, é ir a http://www.lordstow.com/

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Os Impostos e as pin...................

    Uma pessoa que vai ganhar 45 mil euros por mês e justifica esse facto com pagamento de metade em impostos, contribuindo assim para o enquecimento do estado, ou está distraído, ou está a gozar comigo, ou faz de mim burro, e isso não admito, por muito respeito que possa ter aos seus cabelos brancos. Se a isto juntarmos a facto de ser economista, só pode estar mesmo a brincar às pi......................
     Então por que raio ajudou a baixar os salários dos outros? Triplique o meu, triplique o meu que não me importo e até lhe deixo tirar mais de metade, se isso faz enriquecer a terriola.
    Falando a sério, o país está na penúria por falta de bom senso, por falta de gente que, quando fala, seja minimamente sensata. O sociedade caminha a passos largos para um declínio muito idêntico ao do Império Romano. Já não se trata de ser, reconheço, pois há muito tempo que muita gente já não é, mas ao menos no parecer. É que, quebrado o parecer, a comédia ou a tragédia invadem a plateia. 

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Os novos judeus

     E ainda dizem que a história não se repete...
     A tão badalada fuga de capitais portugueses para a Holanda só pode espantar os ilustres distraídos. Lembrando Vieira, que tão preocupado se mostrou com esta sangria, posso perguntar, mas porque não fugiram para a França, mas porque não fugiram para a Itália, mas porque não fugiram para a Alemanha? 
     A resposta continua a ser mesma, porque os piratas continuam a viver na Holanda e os portugueses em Portugal. E não me venham agora com as tretas do costume, da Inquisição, da intolerância em relação aos judeus, do atraso multi-secular. Repito, tretas, somos assim e continuaremos a sê-lo, duvido que algum dia aprendamos. 
     A receita está no velho Jesuíta, mais certeira que quantos congressos e colóquios de ilustres economistas se possam organizar, unicamente pedia que fizéssemos como eles. Eu ia um pouco mais longe, para pirata, pirata e meio. Mas que se há de fazer, temos efetivamente uma história longa, mas nada conseguimos aprender com ela.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

O avental

Cito da definição de avental da Wikipédia:
O Avental é uma peça de vestuário exterior, utilizado para protecção dianteira da roupa. Feito habitualmente de pano, serve para proteger de nódoas, ou outro tipo de agressão exterior.
É usado em diversas profissões tais como cozinheiro e trabalhadores domésticas.
Para além de pano, os aventais podem ser feitos de borracha, para protecção contra produtos químicos; e em chumbo, para serem utilizados por técnicos de Raio-X, como protecção contra radiações. Os aventais podem dispor de bolsos, tais como os utilizados pelos sapateiros e carpinteiros, para colocação de pequenos objectos. Os aventais domésticos são, normalmente, feitos de plástico, ou PVC, para protecção contra pingos de óleo ou detergentes.
Benjamin Franklin usando um avental maçónico
O avental é também um símbolo maçónico, que simboliza o trabalho.
Bom, tenho que admitir que só não concordo com a última parte do texto. Sinceramente, não acho que o avental, no caso da maçonaria, simbolize o trabalho, trabalhar trabalho eu e não uso avental, mesmo quando a minha mulher me dá cabo do miolo por estar na cozinha com a roupa com que ando na rua, enfim...
Eu acho mesmo que o avental continua a ser o símbolo da proteção. E quem disser que não, coitado... acredita no Pai Natal, eu não, mas, pois... cada um acredita naquilo que quer.