Este Blogue não tem como finalidade apresentar um trabalho científico sobre o Judaísmo, a cabala ou o Quinto Império. Destina-se unicamente a servir de suporte ao entendimento generalizado das principais figuras deste romance e aos locais onde o mesmo se desenvolve.



segunda-feira, 18 de junho de 2012

Folhas de 4 páginas.

    Estamos sempre a aprender, principalmente quando determinadas pessoas, quando já não têm nada para dizer, descobrem a palavra inovar.
   Vem isto a propósito das orientações escolásticas com que os professores têm sido bombardeados quando se trata dos exames das nossas criancinhas do 2º ciclo, ou dos rapazinhos e meninas do 3º, nalguns casos até do secundário. Tanto rigor e suspeitas entre os mais novos não deixa de ser caricato comparado com a baldice daquele papelucho, que mais parecia de retrete, que o engº Sócrates mandou ao prof. do ensino dito superior.
      E o rigor é tanto que a criancinha não pode confundir nada, tem de exclarecer tudo, até que a prova que realizou tinha x folhas e y páginas. Não vá o corretor, zásssssssss. aldrabar a coisa toda. E como uma coisa que eu supunha que era um caderno, na medida em que faz uma lombada, ou melhor, duas folhas que formam quatro páginas, eis que passa a ser uma folha de quatro páginas. Aquilo que era um telhadinho de duas águas, passa a ser assim uma espécie de burro de quatro patas.
    Imagino-me com um códice nas mãos e tento perceber como fazia a citação do documento. Do folio 1, teria o fr (folio de rosto) e o fv (folio verso); o problema é o folio 2, que não pode ser folio 2, porque só tenho uma folha. Como fazia então as citações da dita página 3 e 4 se a quisesse citar como folio?
     Qualquer aprendiz de tipógrafo sabe, e mesmo aqueles que o não são já observaram, que um livro tem quatro páginas impressas na mesma folha. Só que nunca ouvi ninguém a dizer que um livro de 600 páginas tem 150 folhas. Se alguém ouviu, agradeço que me corrija esta minha ignorância.

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