Este Blogue não tem como finalidade apresentar um trabalho científico sobre o Judaísmo, a cabala ou o Quinto Império. Destina-se unicamente a servir de suporte ao entendimento generalizado das principais figuras deste romance e aos locais onde o mesmo se desenvolve.



segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Capitão Barros Basto

Volto segunda vez ao tema, associando-me à família e pedindo a divulgação deste caso, desejando que seja o ponto de partida para uma discussão séria do caso sefardita em Portugal.

O pedido formal para a reabilitação póstuma do militar no Exército Português deu entrada na Assembleia da República no final de Outubro, mas há vários anos que a família do Capitão luta nesse sentido.

Os descendentes de Barros Basto podem até ser indemnizados pelo Estado, num caso que conta com o total apoio de Marinho Pinto, Bastonário da Ordem dos Advogados.
O militar, popularizado como o 'Dreyfus Português', foi afastado das suas funções depois de 20 anos de serviço, por praticar actos próprios do judaísmo. Na altura, o capitão foi levado a julgamento perante o Conselho Superior de Disciplina do Exército, tendo ficado provado que o oficial cumpria vários preceitos judeus.

Barros Basto realizava operações de circuncisão a vários alunos do Instituto Teológico Israelita do Porto e saudava-os com um beijo no rosto, tal como os judeus sefarditas de Marrocos, onde se converteu à religião.Reunidas todas as provas, o Conselho declarou que Barros Basto não tinha "capacidade moral para o exercício das suas funções", suspendendo o capitão do serviço.

Mais de 70 anos depois, a família do Capitão quer que seja feita justiça.

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