Este Blogue não tem como finalidade apresentar um trabalho científico sobre o Judaísmo, a cabala ou o Quinto Império. Destina-se unicamente a servir de suporte ao entendimento generalizado das principais figuras deste romance e aos locais onde o mesmo se desenvolve.



terça-feira, 8 de maio de 2012

A/C Manel, Maria, Mariquinhas e Zé das Couves.

Confesso que a questão dos títulos e das formas de cortesia nunca me disseram muito aos ouvidos.
Ao longo da minha vida profissional, já me chamaram de tudo, ele é stôr, professor, aplicador, vigilante, corretor, até uma antiga aluna, funcionária dum banco, no outro dia, simpaticamente, salvo seja, me chamava engenheiro.
Vem isto a propósito duma editora, chamada Leya, que muito legitimamente, na mais pura lei da concorrência, tenta seduzir os potenciais interessados na esolha dos manuais que vão ser adotados nas escolas. Diga-se também, em abono da verdade, com métodos mais claros, muito longe das propagandas médicas, sem brindes de canetas e canetinhas, calculadoras e, Deus me livre de tais pensamentos, sem ofertas de maior valor, que não passem duns fins de semana lá para as varandas dos carqueijais da Serra da Estrela.
Mas também não era preciso arrear a bandeira assim tanto. A modos da gente olhar para as caixas dos livros e ver escrito A/C Manel, A/C Maria, A/C Pais do Amaral? Será assim que lhe enviam a correspondência?
De não ser vaidoso, a ficar sem os galões todos e passar à tropa macaca, convenhamos que é justo que me dê às dores. Escrevam lá qualquer coisinha, que nestas coisas da cagança, até dispenso os títulos académicos, mas um simples Prof. chega-me perfeitamente; ou então, que destas coisas não gosto de dar nada à espanhola, ao menos, em abreviatura, um Ex.mo Sr.

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