
A este nome é também associável o nome do irmão, Fernando Cardozo, médico famoso do Judaísmo sefardita, mas também figura assinalável da ortodoxia ligada ao culto da Sinagoga. Talvez esse o motivo primeiro pelo qual estes dois irmãos, depois de em 1648 retomarem o Judaísmo em Veneza, respectivamente com os nomes de Isaac e Abraão, venham a seguir caminhos distintos. Fernando na criação de uma comunidade judaica repeitável em terras da Península Itálica e Miguel numa autêntica diáspora pelo Mediterrâneo. Em 1650, teria andado pelo Egipto, onde estudou a Cabala e em 1663 em Tripoli, onde era físico do Osman Pasha.
A partir de 1668, dá-se a visibilidade pública de Cardozo, na defesa do messianismo de Sabbatai Zevi, já anunciado em 1665 por Nathan de Gaza. Visibilidade que aumenta com a famosa carta que escreveu “aos judeus de Esmirna”, em 1669.
A revolta de Tripoli dá-se entre 1672 e 1673, Miguel Cardozo passa então para Tunes, onde chega em 1674, permanecendo aí muito pouco tempo, visto que em 1675 já se encontra a caminho de Esmirna, depois de ter passado por Livorno. Teria vivido em Esmirna 5 anos, até 1680, seguindo depois para Constantinopla.
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