Este Blogue não tem como finalidade apresentar um trabalho científico sobre o Judaísmo, a cabala ou o Quinto Império. Destina-se unicamente a servir de suporte ao entendimento generalizado das principais figuras deste romance e aos locais onde o mesmo se desenvolve.



segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Troique a FNAC por livros

Nunca entendi muito bem a razão pela qual é preciso ir à FNAC comprar um livro. Já sei, não venham com a coisinha do desconto dos livros mais a coisinha do cartão de desconto.
Quem quer desconto nem precisa de sair de casa, tem as livrarias online e quem pretende ainda maiores descontos, tem os livros usados que é a coisinha que se pode comprar usada e da maior confiança, ou seja, o livro.
Nem preciso de me queixar enquanto autor destes espaços de autêntico vampirismo cultural, particularmente em relação aos novos autores, essa é outra história. Se provas houvesse, não existe maior estupidez do que apelar à troca do livro. Ideia supina, que só pode partir dum técnico qualquer de marketing que, de leitura, deve ter unicamente a chinfrice que invade parte significativa das livrarias.
Os livros não se trocam, mesmo em tempo de crise. Compram-se, dão-se, emprestadão-se tantas vezes, mas acima de tudo os livros servem para fazer bilbiotecas. A gente até sabe que entre FNAC, IKEA, AKI e outra siglas do género, a diferença é mínima. Estas casas do efémero valorizam a banalidade em detrimento do sólido e do intemporal. Só assim se entende que se troque um móvel da madeira mais nobre por uma pasta de papel revestida de tinta plástica; só assim se entende que se troque Eça por uma treta qualquer da moda; só assim se entende que estejamos todos sentados, salvo seja, em cima de mil e uma troicas, desculpem, trocas.

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