Este Blogue não tem como finalidade apresentar um trabalho científico sobre o Judaísmo, a cabala ou o Quinto Império. Destina-se unicamente a servir de suporte ao entendimento generalizado das principais figuras deste romance e aos locais onde o mesmo se desenvolve.



quinta-feira, 24 de novembro de 2011

O país dos papagaios

       Era uma vez um país governado por papagaios.
       O povo, quando queria escolher um político para governar, escolhia um papagaio; o papagaio, quando queria formar um governo, escolhia outros papagaios, e assim sucessivamente.
      Todos estes papagaios, para além de serem aves dadas a imitações, imitavam muito bem, ou melhor, falavam muito bem e encantavam o povo.
      Por isso é que, todos aqueles que queriam treinar na profissão de papagaio, procuravam os lugares apropriados para a respectiva exibição pública.
     Uns comentavam na TV, outros desfilavam nas conferências, colóquios e nos congressos; outros ainda, participavam regularmente nos debates para os prós e para os contras. E a gente ficava babada, convencida de que os papagaios eram muito competentes. 
      Muito sinceramente, não sei o que é feito do país dos papagaios. Se ainda existe, se está a sofrer de Psitacose, também conhecida como ornitose ou febre dos papagaios. A mim, muito sinceramente, nunca me encantou semelhante criatura, mesmo não sendo propriamente um dos que morre de amores pelo "louro", claro está, com o devido respeito ao género no feminino. 
     Mas que ainda vejo por aí a esvoaçar muitos, ai isso vejo. Oh! como eles treinavam e encantavam, e agora nem alpista merecem. 

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