Este Blogue não tem como finalidade apresentar um trabalho científico sobre o Judaísmo, a cabala ou o Quinto Império. Destina-se unicamente a servir de suporte ao entendimento generalizado das principais figuras deste romance e aos locais onde o mesmo se desenvolve.



sexta-feira, 11 de novembro de 2011

O rio Douro

       





        Continua a saga do poema sobre o rio Douro, pelo menos a falta de cuidado na forma como as coisas são citadas, vai alegrando estes dias cinzentos.
      Desta vez o poema aparece num site de casamentos, sim, casamentos. Imagine-se http://onossocasamento.pt/sites/onossocasamento.pt/files/1_4.doc.
       Em turismo de habitação, em anúncio da Câmara de Gaia por conta da mãe Joana, ainda vá que não vá, afinal o rio passa ali mesmo ao pé. Agora casamentos, mas que raio tem a ver o poema com casório, a não ser que tenha sido ideia de alguma Quinta de bodas ali para os lados de Melres.
     Que o texto tem coisinha bairrista, acho que sim; agora que possa inspirar pombinhos para noite de núpcias, juro que nem tal coisa me passou pelos neurónios.
       Perdão, me passou, não, passou ao meu heterónimo, por sinal Mário Cesariny. Nada de confusões, não o outro, que teria talento para muito mais, pelo menos, nas capelinhas do costume não lhe faltaram admiradores.
       Da minha parte, no entanto, fica aqui solene juramento, nunca escolheria tal pseudónimo, por muitos e variados motivos.
       Salva-se uma coisa, o estilo de prosa prosoema até nem fica mal de todo, o raminho é que é de muito mau gosto, poderia ao menos tirar-se uma parrinha ao natural duma talha dourada, há tantas no Porto.

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