Este Blogue não tem como finalidade apresentar um trabalho científico sobre o Judaísmo, a cabala ou o Quinto Império. Destina-se unicamente a servir de suporte ao entendimento generalizado das principais figuras deste romance e aos locais onde o mesmo se desenvolve.



segunda-feira, 27 de junho de 2011

Será desta?

       Tenho evitado falar aqui das questões da educação, ninguém é profeta na sua terra. Mas não resisti a dar uma opinião para memória futura acerca daquilo que gostaria de ver e penso, quatro coisinhas muito simples.
        Aí vai aquilo que, para mim, seriam bons sinais:
      1º Rigor na avaliação a começar por cima, quando digo por cima, todo o ensino superior. O episódio dos candidatos a juízes foi lastimável, comparado com o rigor, a alta segurança imposta a 12 criancinhas numa sala, vigiadas por dois adultos, depois de lidas uma série de páginas de avertências para uma simples prova de aferição. Senhor Ministro, acabe de vez com estas situações ridículas. O meu avô, e julgo que também o avô de V. Excia, era muito entendido nestas matérias e disse sempre, ao meu pai, e julgo que também terão dito ao pai de V. Excia, que o exemplo vem sempre de cima. Não lavemos mais roupa suja, mas paremos de vez com este chavão de que tudo tem que começar no Jardim de Infância, tretas...
      2º Confiança e autonomia nos professores, ou sabem ensinar e avaliar ou não sabem. Se sabem, confie-se na avaliação feita por eles. Os exames não servem para nada, por outras palavras, dispense-se de exame o aluno que teve um percurso normal, sujeite-se a exame nacional todo o aluno que não foi cumpridor. O país não precisa de gastar milhões a sujeitar toda a gente a exames. Basta que o Ministério, para uma observação interna, realize um sorteio de escolas, do ensino oficial e do ensino particular, com equipas de avalaição externa, destinadas a ver de que forma a avaliação interna está de acordo com uma valiação externa. É urgente acabar com os boatos dos colégios destinados a receber meninos que querem seguir medicina.
       3º Disciplina. As medidas disciplinares não podem dizer respeito unicamente ao aluno, tem de haver um conjunto de medidas disciplinares muito concretas que responsabilizem o encarregado de educação. Se isso não acontecer, não haja ilusões, é impossível aplicar medidas disciplinares a um aluno que tem como principal aliado no comportamento indisciplinar o respectivo encarregado de educação.
         4º e último, fim das reprovações. Não há dinheiro para pagar reprovações dos alunos. Dois certificados de habilitações no final de cada ciclo, A e B, conforme o aluno tenha cumprido o respectivo ciclo com sucesso ou unicamente com frequência. No 12º ano, ficando só com um certificado de frequência, o aluno só poderia prosseguir estudos depois de ser sujeito a exames nacionais. É evidente que estas medidas são incompatíveis com certificação das novas oportunidades. Em qualquer fim de ciclo, o aluno pode sempre, através de exames nacionais, passar do cretificado B para o A.
       Para mim basta, o resto é nevoeiro, e o que é preciso é clareza e transparência.
       

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