Este Blogue não tem como finalidade apresentar um trabalho científico sobre o Judaísmo, a cabala ou o Quinto Império. Destina-se unicamente a servir de suporte ao entendimento generalizado das principais figuras deste romance e aos locais onde o mesmo se desenvolve.



quinta-feira, 30 de junho de 2011

Um caso angélico

   Não pode haver maior castigo por qualquer erro que se cometa do que a morte, chega a ser uma evidência idiota. Está, por isso mesmo, excluída qualquer crítica a um jovem que morre de forma tão trágica. Respeito ao homem e paz à sua alma.
   Mas voltemo-nos para os vivos e para aqueles que nos vendem notícias todos os dias. Basta de meias palavras e factos repetidos à exaustão. Este caso não foi nada angélico, este é mais um acidente típico da imprudência e daquilo que o heroi verdadeiro não está autorizado a fazer. O heroi verdadeiro não vive acima da lei como qualquer "monarcazinho" medieval que pode fazer tudo o que quer e continua a ser idolatrado pelos súbditos.
    E a Comuniação Social, que é cúmplice destes ídolos de plástico, passa um pano sobre o assunto; fosse outra pessoa e não imagino o que diria das consequências de se conduzir sem seguro, de se conduzir sem cinto de segurança e, ainda não me explicaram, que velocidades são essas que fazem rebentar pneus daquele tipo, imagino que muito para cima de 200 Km por hora.   
    E se fosse mais uma caso de romance, paixoneta e coisa e tal, quantas revistas a falar do caso; mas duma jovem, acrescento, duma menor, que também corre sérios riscos de vida, népias, pelo menos não ouvi falar. Não sou apreciador de determinadas músicas e determinados actores, por isso, a minha caridade cristã vai de igual modo para todos os que fatidicamente ali morreram ou sofrem.
    O caso, portanto, não é nada angélico, e a Comunicação Social quer fazer de nós anjinhos. Nós sabemos que são da casa, são eles que fazem as audiências, mas a pouca vergonha tem limites, era bom que uma verdadeira Autoridade para a Comunicação Social metesse esta gente na linha. Este caso, a fazer memória séria e verdadeira sobre o sangue derramado pelo  Angélico, deveria servir de exemplo para os jovens perceberem que os ídolos, como qualquer ídolo, tem pés de barro e, se os devemos copiar nas virtudes, deveríamos também recusá-los nos seus defeitos.

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