Este Blogue não tem como finalidade apresentar um trabalho científico sobre o Judaísmo, a cabala ou o Quinto Império. Destina-se unicamente a servir de suporte ao entendimento generalizado das principais figuras deste romance e aos locais onde o mesmo se desenvolve.



terça-feira, 26 de outubro de 2010

Acordo ortográfico

     Não pretendo discutir aqui os benefícios ou os inconvenientes do Novo Acordo Ortográfico. Lanço unicamente algumas reflexões. E o ponto de partida é a pergunta tão simples como aquilo que é necessário para que se possa afirmar que existe uma determinada Língua. Ensinaram-me que os dois pressupostos elementares seriam a existência de uma Gramática e de uma Literatura. Observando todo o espaço lusófono, e começando pelo último pressuposto, é dado evidente a existência de várias literaturas. E todos estaremos de acordo em afirmar que esta evidência só nos enriquece a todos. Julgo que ninguém questiona que se fale de Literatura Brasileira, Angolana, Moçambicana, etc. A questão prende-se com o primeiro pressuposto, o da Gramática normativa. Entenderam os peritos que ainda é possível manter uma unidade e, por isso mesmo, falar-se de Gramática do Português e de Língua Portuguesa.
     O acordo ortográfico, deve, pois, entender-se como uma tentativa de prolongar esta filiação dos países lusófonos à Língua Mãe. Pessoalmente tenho sérias reservas que tal seja possível durante séculos, negaríamos o princípio de que são os falantes que fazem a Língua. A curto prazo, anos, décadas, não faço ideia, tal unidade ainda parece possível. Poderemos questionar se este esforço é pertinente ou funcional, a comunidade, no seu conjunto, entendeu que sim, julgo que seria violento ser o país que abriu a Língua aos outros povos o primeiro a quebrar este cordão umbilical. 
    Em termos práticos, esta adesão vai provocar alguns incómodos, contudo, os meios tecnológicos podem ajudar, e em muito, a ultrapassar este obstáculo. Recomendo, assim, a utilização do conversor para o novo acordo. É fácil baixá-lo da Net, é um programa de fácil utilização e funcional. Basta abrir o ficheiro que queremos converter, dar ordem de conversão e o mesmo passa a manter o nome que tinha com o acrescento "convertido". Et voilá, saem os "c", os meses passam a minúsculas, etc, etc, vale a pena tentar.
Nota: Este post não passou pelo olhar do Lince
    

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