Este Blogue não tem como finalidade apresentar um trabalho científico sobre o Judaísmo, a cabala ou o Quinto Império. Destina-se unicamente a servir de suporte ao entendimento generalizado das principais figuras deste romance e aos locais onde o mesmo se desenvolve.



domingo, 3 de outubro de 2010

Crise, qual crise? Na folia não vejo crise.

     Diziam os romanos que à mulher de César não basta ser séria, tem que o parecer. Costumo corrigir este provérbio e acresentar, desculpem-me as ilustres senhoras romanas, À puta da mulher de César não basta ser séria, tem que parecer séria. Devem ter percebido que o meu calão não é dirigido a nenhuma das nossas mães, antes é utilizado com um sentido alegórico.
    Tudo isto a propósito dos concertos dos U2, sempre com casa cheia, enquanto um grupo  considerável de cidadãos que trabalharam a vida inteira vai ficar com a barriga mais vazia. E não me prende qualquer tipo de animosidade para com estes senhores, pesoalmente aprecio o barroco na época, não parecio manifestações barrocas modernas, mas essa é outra história. O que a mim me lembra, em tempos de outras crises, se alguma vez saímos da crise, é que em nome dela, o coitado do Julito Iglesias, quando ainda fazia derreter corações, não foi autorizado a fazer um concerto entre as ilustres hermanas e hermanos lusitanos.
     Posso assim concluir que a crise ainda não chegou à folia, supostamente deveria começar por aí, mas pela aragem ainda não chegou à carruagem, só ao TGV e aos funcionários públicos.

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