Este Blogue não tem como finalidade apresentar um trabalho científico sobre o Judaísmo, a cabala ou o Quinto Império. Destina-se unicamente a servir de suporte ao entendimento generalizado das principais figuras deste romance e aos locais onde o mesmo se desenvolve.



quarta-feira, 6 de outubro de 2010

A Lenda de Alcobaça

      Uma monarquia, uma república e uma ideologia política fundadas numa lenda. Poder-se-ia aproveitar este momento da comemoração do primeiro centenário da República para repensar a questão dos símbolos nacionais. Uma bandeira e um hino. Ele seria, sem qualquer margem para dúvidas, o momento ideal para nos libertarmos definitivamente do cordão umbilical que liga o país ao atraso, às diferenças sociais, às dívidas e às chacotas internacionais.
        Pobre terra e triste gente que continua a colocar a mão no peito em frente das cinco chagas de Cristo e das trinta moedas que serviram à traição de Judas Iscariotes! Proponho desde já algumas alternativas em relação a esta simbologia, por exemplo, cinco magalhães com trinta bolas de futebol, em círculo, não em forma de cruz. Ou então cinco carros topo de gama, com trinta personalidades de telenovelas; para os mais conservadores, cinco basílicas de Fátima, com trinta velinhas acesas; em alternativa, para quem não tem Fé, cinco casas de fao com trinta guitarras. Mas aceitam-se mais sugestões.

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